Terapia hormonal e osteoporose são temas de live da ABRASSO em parceria com a SOBRAC

Tratamento mais eficaz para tratar os sintomas do climatério, a TH promove também a saúde óssea

A fim de fomentar a troca de experiências e promover maior conscientização médica, as entidades ABRASSO e SOBRAC se unirão, na próxima terça-feira (30/11), às 20 horas, para uma live no Instagram sobre “Terapia Hormonal e a Osteoporose”. Os ginecologistas Marcelo Steiner e Maria Celeste Wender participarão da transmissão por meio dos perfis @sobrac.climaterio.menopausa e @abrassonacional.

Serão abordados temas como sintomas, diagnósticos e tratamentos, além do capítulo 14 do MBO, cujo tópico principal diz respeito à Terapia Hormonal e aos SERMs (Moduladores Seletivos do Receptor do Estrogênio). A transmissão faz parte da série de lives promovidas pela ABRASSO, uma vez por mês, nas quais médicos especialistas trazem temas sobre metabolismo ósseo para serem discutidos na rede social.

Marcelo Steiner é doutor em Ginecologia pela Faculdade de Medicina da UNESP (Universidade Estadual Paulista), possui pós-doutorado na Emory University, em Atlanta (EUA), e coordena a Comissão de Mídias da ABRASSO. Maria Celeste Wender é doutora em Medicina e Ciências Médicas pela UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), membro da NAMS (North American Menopause Society) e chefe do serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital das Clínicas de Porto Alegre.

Epidemia silenciosa

Caracterizada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como “epidemia silenciosa do século”, a osteoporose afeta, principalmente, mulheres. Segundo Maria Celeste Wender, ginecologista e diretora Científica da ABRASSO (Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Ostemetabolismo), uma em cada três mulheres desenvolve a doença após a menopausa.

“O climatério começa, em média, perto dos 40 anos. Após a menopausa, a produção de estrogênio, hormônio responsável por evitar a perda óssea, cai consideravelmente”, explica a especialista, que também é vice-presidente da SOBRAC (Associação Brasileira de Climatério). Estudos que constam no MBO (Manual Brasileiro de Osteoporose) apontam que pacientes que fizeram TH (Terapia Hormonal) mostraram redução no risco de fratura superior a 30% em diferentes pontos no esqueleto.

A TH se baseia no uso de hormônios para suprir a falta dos mesmos no organismo. “A ideia é repor os hormônios femininos, especialmente o estrogênio, pois sua falta é o que determina os sintomas da menopausa e predispõe a doenças como a osteoporose”, ressalta Marcelo Steiner, ginecologista e coordenador da Comissão Editorial da Revista SOBRAC.

O uso de hormônios, como estrogênio, progesterona e tibolona, pode ser feito em diferentes tipos, regimes, doses e vias de administração. Atualmente, a TH é feita de acordo com a idade, perfil de saúde, necessidades e histórico pessoal de cada mulher. Todo o acompanhamento deve ser feito por ginecologistas.

ABRASSO e SOBRAC

A ABRASSO representa a união das três principais sociedades médicas dedicadas ao estudo da osteoporose e do osteometabolismo no Brasil: SBDENS (Sociedade Brasileira de Densitometria Clínica), SOBEMOM (Sociedade Brasileira para Estudo do Metabolismo Ósseo e Mineral) e SOBRAO (Sociedade Brasileira de Osteoporose). Criada em 2011, conta, hoje, com cerca de 1.500 associados de diversas especialidades médicas, além de outros profissionais da área da saúde.

Criada em 1986, a SOBRAC é uma sociedade de médicos que se dedicam ao estudo do climatério. Afiliada à ISM (International Menopause Society), a entidade conta com mais de 3.000 sócios e possui interrelações com as áreas de ginecologia, reumatologia, ortopedia, dermatologia, oncologia, mastologia, psiquiatria, neurologia, clínica médica e endocrinologia.



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