ABRASSO tem nova diretoria para o biênio 2023-2024

Retomar cursos e aumentar número de associados estão entre principais objetivos da nova gestão

A ABRASSO (Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo) já tem uma nova diretoria, que administrará a entidade durante o biênio 2023-2024. O grupo conta com o endocrinologista Dr. Sergio Maeda (Presidente), o reumatologista dr. Marcelo Pinheiro (Vice-Presidente), a reumatologista Dra. Maria Fernanda Brandão de Resende Guimarães (Secretária), a endocrinologista Dra. Maria Lúcia Fleiuss de Farias (Diretora Científica) e o ginecologista Dr. Marcelo Steiner (Tesoureiro).

“Serão dois anos de muito trabalho. Nossas principais ideias, além de aumentar o número de associados, são renovar os cursos que a ABRASSO oferece e retomar aqueles que ficaram parados durante a pandemia. E já começamos a pensar em toda a preparação para a 11ª edição do BRADOO (Congresso Brasileiro de Densitometria, Osteoporose e Osteometabolismo), que ocorrerá, em Brasília (DF), no ano de 2024”, afirma Maeda.

A realização dos objetivos contará com a participação intensa de Maria Lúcia Farias. “Assumir esse cargo é uma honra e, ao mesmo tempo, um grande desafio. Traremos inovações para a revista Conectividade Óssea, além de buscarmos aprimorar outras atividades científicas da sociedade. Também estamos prevendo mudanças no curso Osteometa, visando adaptar alguns conteúdos às diferentes especialidades médicas. Já no Ortometa, queremos torná-lo de maior interesse para o ortopedista ainda este ano”, diz.

“Durante nossa primeira reunião oficial na sede da entidade, conversamos muito sobre uma reestruturação dos departamentos. Assumo a missão de trabalhar para fazer essa engrenagem girar da melhor maneira possível. Estamos otimistas com que virá pela frente”, salienta Pinheiro, associado desde 1998, ex-tesoureiro e ex-coordenador Científico do Departamento de Densitometria da ABRASSO.

Representatividade

Maria Fernanda Guimarães conta que a associação tem que preservar a união das várias especialidades médicas que contempla. “Reunir profissionais de diferentes áreas contribui para o enriquecimento do estudo do osteometabolismo. Diferente da maioria, aqui temos essa possibilidade de olhar o mesmo cenário através de perspectivas distintas. Temos reumatologistas, endocrinologistas, ortopedistas, ginecologistas, geriatras, fisiatras e muitos outros que atuam, direta ou indiretamente, na pesquisa acerca do metabolismo ósseo. Para nós isso é essencial”, explica.

Para Steiner, as pessoas nem sempre entendem a importância da ginecologia para a saúde óssea. “Parte da minha missão é conectar e trazer ainda associados para a ABRASSO, por meio do contato com outras entidades como, por exemplo, a FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia). Sinto que minha área tem um pequeno déficit no estudo do osteometabolismo. Trabalharemos para melhorar este quadro”, ressalta.

O 11º BRADOO também promete maior representatividade. “Percebemos a necessidade de ampliar a grade científica aos profissionais que atuam na pesquisa básica, principalmente, as especialidades menos participativas, como ginecologistas, geriatras, oncologistas e clínicos gerais, e outros profissionais, como nutricionistas e fisioterapeutas. O próximo congresso pretende ser bastante inclusivo, não só apresentando pesquisas inovadoras, mas, também, fomentando discussões sobre diagnóstico e abordagem terapêutica das diversas doenças ósseas”, conclui Maria Lúcia Farias.



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