Teste Frax para o diagnóstico de osteoporose é tema do Osteometa de julho

Evento capacitará médicos na manhã do dia 31

O Teste Frax, ferramenta tecnológica de apoio a diagnóstico para médicos que atuam no tratamento da osteoporose, será tema do curso Osteometa, promovido pela Abrasso (Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo), no próximo dia 31 de julho. Ele se baseia em um questionário cujo resultado são as probabilidades de fraturas ósseas maiores ou de quadril causadas pela doença. No Brasil, o algoritmo usa a metodologia do NOGG-UK (National Osteoporosis Guideline Group), do Reino Unido.

O Osteometa faz parte do grupo de eventos e atividades focais da Abrasso destinados a capacitar médicos para a identificação de casos com risco maior de fraturas. O curso expande o tema Densitometria Óssea (método de diagnóstico para osteoporose e osteopenia, considerado exame de referência para a medição da densidade mineral óssea), dando destaque em qualidades e limitações do exame e prepara a criação de estratégias para tratamento individualizado.

Professores e programação

Os palestrantes desta edição serão a endocrinologista Maísa Monseff, os reumatologistas Cristiano Zerbini, Rosa Maria Pereira e Vera Lúcia Szejnfeld, os ortopedistas Fábio Tadeu Tavano e Felipe Grizzo e a ginecologista Adriana Orcesi. Totalmente on-line, o curso será das 8 às 11h30. As inscrições podem ser feitas no site www.abrasso.org.br. O Osteometa é gratuito para sócios da entidade. Todos receberão certificado de participação, em cinco dias, enviado no e-mail cadastrado.

A primeira etapa da atividade, “Diagnóstico”, abordará Algoritmo Frax, Métodos complementares: Densitometria Óssea (DXA), Morfometria Vertebral, TBS e Exames Laboratoriais, Cálcio e Vitamina D. A segunda, “Tratamento”, terá os tópicos TH e SERMs, Bisfosfonatos e DMAB, Anabólicos (Teriparatida e Romosozumabe) e Casos Clínicos (Aplicação de novas diretrizes).

Conscientização dos médicos

“Infelizmente, há alguns anos vem ocorrendo no mundo uma tendência de redução do tratamento preventivo de fraturas. Precisamos de mais conscientização no meio médico para essa doença silenciosa que é a osteoporose. É muito importante ganhar maiores aprofundamentos técnico e teórico e discutir casos clínicos que ajudam a nortear o tratamento baseado nos novos perfis de estratificação de risco”, ressalta a endocrinologista Maisa Monseff.

“O Osteometa é um curso voltado para o aprimoramento do diagnóstico, do tratamento e do acompanhamento da osteoporose. As aulas são uma ótima oportunidade para quem busca se atualizar na área”, afirma o ortopedista Fábio Tavano.-



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