20 de outubro – Dia Mundial de Combate à Osteoporose

Com o slogan “Firme e Forte Contra a Osteoporose”, os especialistas da ABRASSO – Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo promovem, nos próximos dias 19, 20 e 21 de outubro, uma série de atividades para celebrar o dia 20 de Outubro – Dia Mundial de Prevenção e Combate à Osteoporose.

Em São Paulo, será montado o osso gigante com atividades lúdicas e interativas, instalado no Parque do Ibirapuera e exposto para visitação ao público, nos dias 19, 20 e 21 de outubro, das 9h às 17h.

No Rio de Janeiro,  será montada a tenda de atendimento com especialistas que ficarão, nos dias 19 e 20, das 9h às 17h no plantão tira-dúvidas, na Praça Serzedelo Correa, em Copacabana.

Nas tendas de atendimento da ABRASSO, tanto em São Paulo, como no Rio de Janeiro, o público terá acesso ao Teste do Calcâneo (exame que avalia a massa óssea do indivíduo por meio de uma ultrassonometria do calcanhar para identificar a osteoporose) e ao teste de “Frax”, desenvolvido através de questionário para estimar a probabilidade de fraturas de acordo com os fatores de risco relatados na pesquisa. “O teste do calcâneo é simples e não invasivo, com duração de apenas 60 segundos, com resultado imediato”, informa Dra. Marise Lazaretti Castro, presidente da ABRASSO.

Com os resultados do Frax em mãos, se necessário, a pessoa é orientada a buscar atendimento médico especializado.

Orientações nutricionais e atividades físicas direcionadas também serão oferecidas durante a campanha.

Organizada anualmente pela ABRASSO, este ano a Campanha conta com o apoio das empresas AMGEN, SANDOZ, UCB, SANOFI e GE.

Além disso, este ano a entidade conta com o apoio do movimento Osteoporose Brasil, uma aliança firmada entre a ABRASSO, a Colabore com o Futuro (que orienta entidades do terceiro setor de saúde) e o Grupo de Pacientes Artríticos de Petrópolis (Gruparj), com o objetivo de conscientizar os brasileiros sobre a osteoporose e trabalhar as políticas públicas para melhorar o acesso ao diagnóstico e ao tratamento dos pacientes com osteoporose.

Veja o folder da Campanha.

OSSO GIGANTE – ATIVIDADES LÚDICAS E INTERATIVAS SOBRE A SAÚDE ÓSSEA

Confira as principais atrações do osso gigante inflável:

– Painel Curiosidades – Informações e imagens sobre a estrutura óssea.

– Casa Segura – Expositores com dicas para melhorar a segurança dentro de casa para o idoso.

– Jogos interativos – Dois displays com o objetivo de conscientizar sobre a importância dos exercícios físicos.

– Quebra-cabeça-esqueleto – Visitantes poderão montar um esqueleto com peças 3D.

CAMPANHA DE PREVENÇÃO DA OSTEOPOROSE

AGENDA:

Em São Paulo (SP):

Datas: 19, 20 e 21/10 – Das 9h às 17h

Local: Parque do Ibirapuera

Ações: Osso Inflável com ações interativas sobre saúde óssea
Tenda de atendimento, com Teste do Calcâneo
Dicas e orientações nutricionais e de atividades físicas
Aula de Tai Chi Chuan
Entrega de folders explicativos


Rio de Janeiro:

Data: 19 e 20/10 – Das 9h às 17h

Local: Praça Serzedelo Correa – Copacabana.

Ações: Teste do Calcâneo
Teste de Frax

 

Osteoporose  –  Incidência

Estima-se que aproximadamente 10 milhões de pessoas tenham osteoporose no Brasil.  25% das mulheres na fase pós-menopausa, têm osteoporose e um sexto avo dos homens com mais de 70 anos possuem a doença.

“Com o envelhecimento, a incidência e a prevalência da osteoporose vão aumentar consideravelmente, especialmente nos países em desenvolvimento, quando a população está envelhecendo mais rapidamente. No Brasil, o aumento vai ser mais relevante, o número de fraturas por osteoporose vai crescer seis vezes mais em 2050”, afirma a médica endocrinologista Dra. Marise Lazaretti Castro – Presidente da ABRASSO.

De acordo com a especialista, a doença supera, e muito, o número de câncer de mama, de infarto do miocárdio, de acidente vascular cerebral, consideradas doenças mais frequentes. “As fraturas acontecem muito mais frequentemente do que qualquer um desses eventos. E as fraturas osteoporóticas, que são as fraturas de fêmur e da coluna vertebral aumentam, e muito, o risco de mortalidade. Elas levam a uma dependência muito grande, a família sofre, o indivíduo sofre, há um custo muito alto para a sociedade. 25% dos pacientes que sofrem de fraturas de fêmur morrem em seis meses após a fratura. É um excesso de mortalidade muito grande em decorrência não da fratura em si, mas pela imobilização, o risco de tromboembolismo pulmonar, o risco de infecções, que acabam levando à morte após uma fratura”, alerta a médica.

Diagnóstico, tratamento e dicas de prevenção

O diagnóstico da Osteoporose deve ser feito através do exame de Densitometria Óssea. A alimentação do paciente deve ser criteriosamente avaliada, especialmente em relação à ingestão de cálcio. “Realizamos um questionário sobre a ingestão de laticínios. O leite, o queijo, o iogurte, a coalhada, a ricota são alimentos ricos em cálcio, fundamentais para que tenhamos uma dieta adequada. De 2 a 3 porções de um desses alimentos por dia são suficientes para termos a quantidade adequada de cálcio. Se o paciente não pode tomar leite ou derivados, nós temos que dar comprimidos de cálcio, com sais de cálcio. Geralmente 1 grama de cálcio ao dia. Cada porção de laticínio corresponde aproximadamente a 300 miligramas de cálcio. Por isso, recomendamos 2 a 3 porções por dia. Além disso, a vitamina D e a atividade física são fundamentais. Essas são as medidas iniciais para tratarmos a osteoporose. Em seguida, vêm os medicamentos, porque nem o cálcio, nem a vitamina D, nem o exercício físico são capazes de reverter a osteoporose, se ela já estiver instalada. Quando há osteoporose é preciso tomar remédio. São vários, os quais chamamos de antirreabsortivos.  Eles impedem que a progressão da perda óssea se mantenha, porque a perda óssea é natural”, explica a especialista.

A médica ressalta que a perda óssea inicia-se após os 30 anos de idade. “Aqueles que perdem com uma velocidade maior, são os que acabam desenvolvendo a osteoporose. O uso de medicamentos é para bloquear essa perda. São eles os  bisfosfonatos, o Raloxifeno, a própria reposição hormonal estrogênica e o Denosumabe. Esses são os medicamentos que temos que são anti reabsortivos. Quando a osteoporose é muito grave, já tem múltiplas fraturas, uma massa óssea muito ruim, utilizamos os anabólicos, medicamentos que formam o osso novo. Aqui no Brasil, o único anabólico disponível é a Teriparatida,  hormônio usado por dois anos e que aumenta a quantidade de tecido ósseo no organismo”, exemplifica.

Osteoporose Brasil já deu a largada na Campanha de conscientização

Fundada neste ano de 2018, a Osteoporose Brasil antecipou suas ações de conscientização à população no início deste mês de outubro, com a campanha de slogan “Não Largue o Osso”, que teve como madrinha a jornalista Sonia Abrão. (Saiba mais em www.osteoporosebrasil.com).



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